sexta-feira, 29 de abril de 2011

PADRÃO PARA SERVIÇO DE MOTO-TÁXI.

                                              Seg, 11 de Abril de 2011
          Novos Fardamentos para Moto-táxi e Tabela diferenciada viram debate em Petrolina.

A diferença entre preços cobrados pela corrida e a discussão a respeito da existência de fardamentos diferentes para as entidades representativas dos mototaxistas em Petrolina vem gerando polêmica dentro da categoria. Alguns alegam que a diferenciação é necessária para que um serviço de má qualidade não seja atribuído a um determinado grupo. Já outros acreditam que isso trará discriminação e conflitos.
Sugestões não faltam. Para o mototaxista Nelson Lacerda Pereira, a cobrança do preço fixo de R$ 4 é injusto pela diferença entre as distâncias percorridas. “Tem uma mão-de-ferro, gente querendo crescer em cima dos profissionais, em que um roda 2, 3km, cobra R$ 4 reais e outro que roda de ponta a ponta no perímetro urbano – chega a dar mais de 10km – e recebe a mesma coisa. O certo seria a saída a R$ 2 e a cada 100 metros, mais R$ 0,05 centavos. Não daria prejuízo a ninguém”,
Para o presidente do Sindicato dos Motociclistas Profissionais de Petrolina (Simpropet), José Barbosa, duas soluções poderiam ser destacadas para encerrar com esses problemas: a permanência do fardamento igual para todos e a instalação de motocímetros para a cobrança devida das corridas feitas no município.
“A mudança de farda geraria discriminação. Com essa farda, todos se cumprimentam, há uma grande paz. Se mudar a farda, vai haver confusão. Quanto ao valor da corrida, assim como os táxis definem tabela de preço e tem fiscalização, o motocímetro vai ser a mesma coisa. E a gente sabe que é uma empresa que vai gerenciar isso. E o melhor: se a gente está perdendo cliente por causa do preço, o motocímetro vai partir de R$ 1,50 e cada quilômetro rodado será R$ 0,60, vai dar para fazer um excelente trabalho”, opinou.
A padronização do fardamento e das motocicletas no serviço de mototáxi em Petrolina ocorreu no mesmo dia em que a categoria recebeu o licenciamento do município para atuar, em 02/08/2010.
No país, cerca de mil cidades têm o serviço regulamentado e pelo menos mil outros municípios convivem com o serviço informalmente. As leis estaduais e municipais existentes sobre o tema, no entanto, são inconstitucionais. São privativas da União as regulamentações sobre as atividades e trânsito e transporte, conforme a Constituição Federal. Existem atualmente 23 projetos de Lei tramitando na Câmara Federal e Senado com vistas à regulamentação das atividades de moto-táxi e moto-frete.

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